11 de outubro (sábado), 18h
Centro de Artes e Ofícios Roque Gameiro (CAORG), Minde
Fanny Brouyaux
To be schieve or a romantic attempt
fanny brouyaux web

(Schieve significa perverso ou louco na língua tradicional de Bruxelas)

Solo de dança que explora os paralelos entre os caprichos vibrantes e nervosos do compositor italiano Paganini e a espasmofilia. No seu novo solo, To be schieve or a romantic attempt (Ser louca, ou uma tentativa romântica), Fanny Brouyaux centra-se no aspeto visceral do movimento romântico: as cordas do coração. Através do domínio rítmico das tensões físicas e mecânicas de diferentes estados emocionais — o surgimento de um soluço, a tecnicidade do tremor e do espasmo — explora o atrito entre gestos controlados e movimentos incontrolados que percorrem o seu corpo durante ataques de espasmofilia. Ex-violoncelista, perturba o olhar do espectador, jogando constantemente com a oposição entre gestos líricos e virtuosos e gestos anárquicos e impulsivos. Acompanhada por uma banda sonora que inclui vários caprichos de Paganini, a bailarina desvenda as tensões que habitam o seu corpo, partindo à procura de fósseis da emoção.

espetáculo
*estreia nacional
*em residência em parceria com o Grand Studio, Bruxelas
*45'
*+12
*6€ + IVA, descontos aplicáveis
acesso mais condicionado luzes estroboscópicas ou intensas sons muito altos ou intensos
Fanny Brouyaux

Fanny Brouyaux é coreógrafa e bailarina, natural de Bruxelas, formada pela P.A.R.T.S. Após concluir os estudos, criou várias performances site-specific em colaboração com os músicos e artistas sonoros Christian Schreurs e Yann Leguay. Mais tarde, fundou a sua companhia Too Moved to Talk, onde criou espetáculos como On Poetry, Sport, etc., Warm e To Be Schieve or a Romantic Attempt.O seu trabalho explora frequentemente formas invisíveis de cuidado, sistemas e mecanismos emancipatórios. A nível coreográfico, centra-se na perturbação e no detalhe através da desconstrução do gesto, inspirando-se em figuras e personagens arquetípicas situadas na encruzilhada entre a dança, o teatro e a performance. Como bailarina e performer, colaborou com companhias e coreógrafos como Radical Low/Chantal Yzermans, Anania/Taoufiq Izeddiou, Nyash/Caroline Cornélis, Abis/Julien Carlier, La Peau de l’Autre/Marie Limet, bem como com Julie Bougard, Marco Torrice e Baptiste Conte.

Intérprete e coreógrafa
Fanny Brouyaux
Assistente coreográfico
Jason Respilieux
Desenho de luz
Quentin Maes
Desenho de som
Patrick Belmont e Yann Leguay
Assistência dramatúrgica
Louis Combeaud
Outros olhares pontuais externos
David Séchaud, Sophie Guisset, Angela Rabaglio, Micaël Florentz e Baptiste Conte
Figurinos
Rose Alenne Voleau
Consultoria de maquilhagem
Colette Menet
Parceiros
Charleroi danse, Grand Studio, Mille Plateaux - CCN La Rochelle no âmbito do programa Accueil Studio do Ministério da Cultura, CCN - Ballet de l'Opéra national du Rhin no âmbito do programa Accueil Studio 2023, Théâtre du Marché aux grains - Bouxwiller, Accueil Studio: POLE SUD CDCN - Strasbourg, Theater Freiburg (DE), L'Abri (CH), Onassis (GR) e Trois-C-L Centre de Création Chorégraphique Luxembourgeois no âmbito do Réseau Grand Luxe 2022-23, Théâtre Marni, Centre culturel d'Anderlecht, La Fabrique de théâtre.
Apoio
Fédération Wallonie-Bruxelles Service Général de la Création Artistique – Service de la danse e WBTD/WBI.
Fanny Brouyaux é acompanhada pelo Grand Studio.